quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Colheita de Incertezas


E, eis que um dia, surge a oportunidade de revelar a certeza que é a edição de um segundo livro.
Menos de um ano e meio depois de Na Demanda do Ideal, surge agora, Colheita de Incertezas.
A apresentação, a revelação da colheita, será a 17 de Novembro de 2012.
Estão todos convidados. Gostava muito de vos ter por perto.

Armando Sena

domingo, 21 de outubro de 2012

Persistente


Um burro, dos que persistem em existir, que ainda não se refugiaram na Assembleia da República e, também por isso, dos que ainda são úteis. Muitos houve em Trás-os-Montes e em Pedome também, mas estes, os de quatro patas, tendem a desaparecer.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Bilhós




Agora que as temperaturas começam a baixar, as primeiras chuvas de outono nos vêm visitar, as últimas colheitas têm lugar, é no fim das cada vez mais pequenas tardes ou início das cada vez mais longas noites que mais apetece no conforto da lareira, na companhia do lume, assar uns bilhós e provar a jeropiga.
A seguir virá uma fatia de presunto, passará também por essas brasas, estendida sobre uma crocha de pão de centeio, libertando em molho a sua alma que há-de acompanhar um vinho tinto e juntos embalar-nos para a noite.
Ai, quem resiste a isto se entregar?

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Castanhas


Já começam a cair, misturando as estações do ano de uma forma a que não se estava habituado há alguns anos atrás.
As primeiras castanhas vêm no fim de setembro, às vezes com temperaturas ainda acima dos trinta graus. A visão da castanha como um fruto de outono, associada a chuva e tempo fresco tem tendência a alterar-se. Mas, mesmo assim, continua a ser uma actividade bucólica embora que "espinhosa".
E, no oásis que é Pedome, consegue-se ter vinho e castanhas nos mesmos terrenos. Brevemente haverá também azeite.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Trio improvável


Lá se diz por Pedome: "Do cerejo ao castanho, bem me amanho. Do castanho ao cerejo, mal me vejo".
Comprova-se de facto que as castanhas encerram o tempo da generosidade. É certo que depois virão os nabos, os dióspiros e as matanças, mas nada fará esquecer a abundância de setembro, com a diversidade e a quantidade de colheitas.
Fecha-se este ciclo com a amostra deste trio, improvável pela coincidência, mas real.

domingo, 7 de outubro de 2012

Vindima 2012 Conclusão



Ficou suspensa a meio, a vindima. Com as uvas tintas ainda por vindimar, sujeitas às arbitrariedades de São Pedro e outras ainda mais imponderáveis, com a branco já a escachoar na adega mas, sentindo-se órfão do irmão mais nobre, o Tinto!
Mas, correu tudo de feição, o tempo ajudou, as uvas que ficaram maduras já tarde, aproveitaram este verão já fora de época e, aliada à quantidade, parece abundar também a qualidade.
Mõe-se o bago, brota o suco, a lagarada supre à espera que o mosto queime o açúcar num ferver brando.
Depois, será tempo de encubar e, ao lume, de volta das castanhas, lá para os Santos, já dará a prova.
A ver vamos.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Meia Certeza



Só meia, ainda não completa, mas a primeira etapa está concluída.
Por entre a quantidade, vai havendo alguma qualidade, mas não se espera muita graduação, pelo menos comparável com a do ano passado.
Dá gosto ver uvas bem criadas, sem maleitas, a prometerem, depois destes dias de alegria de vindimas, muitas outras alegrias vindouras, à sombra da árvore, a escorrer leve, fresco e frutado.
Foi-se o branco, venha o tinto.
Assim seja.