segunda-feira, 30 de março de 2009


Estão tão lindinhos. Numa qualquer tarde de Verão que eu perdi, juntaram-se todos na varanda para que esse momento fosse partilhado neste espaço. Nota-se que já lá vão quase dez anos, mas sublinha-se o ar de felicidade de todos.

Será já um prenúncio de que se voltará a repetir este momento brevemente? Será na Páscoa?

sexta-feira, 27 de março de 2009

Rico é quem tem no seu álbum fotos assim.
Ninguém resistirá, ao ver esta foto, à recordação das missas do Padre Daniel. Aquelas que após um período de espera que podia ir dos 10 minutos às duas horas, terminavam num breve quarto de hora.
Aqui, assistíamos ao saudoso Padre, a celebrar de costas para toda a gente. Aqui havia as via sacras da Laura e o mês de Maria da Ana Joaquina. Aqui, todos ficávamos extasiados com a voz potente do Tio Manuel Ferrador.
E como é a vontade do fotógrafo e diria, de todos nós, dedica-se este post à Nia. Ela que tanta paciência teve para todos e que fazia com que esta capela fosse um local digno.

P.S. Obrigado Álvaro.

quarta-feira, 25 de março de 2009


Sim, é tempo de quaresma, mas lá que marchava, marchava. Umas fatias de presunto bem lascado, pão de Curopos e porque o tempo também estimulava, o moscatel fresquinho desceu com uma sensação de frescura que só um copo não bastou. É assim um fim de tarde em Pedome.
Embora fora de época, fica aqui esta igauria da cozinha da região.
Para os que não os podem comer em Pedome, porque as matanças (do porco, claro...) acabam a um ritmo inversamente proporcional à ocorrência de incêndios fora de época, dou-vos a boa notícia de que é possível comê-los em restaurantes em Chaves.
O Aprígio, onde durante muitos anos se bebeu vinho de Pedome, é um dos exemplos.
Para os que rumarem a Norte na Páscoa, fica a sugestão.

terça-feira, 24 de março de 2009

Tempo de cores variadas em Pedome. Do amarelo dos nabos, ao branco das flores das ameixeiras, até ao outro amarelo do tojo enquanto não chegam as flores das gestas.
Tempo também de preparar os terrenos para as batatas, que é o que tenta fazer este lavrador de ocasião.

sexta-feira, 20 de março de 2009


Esta imagem é dedicada especialmente aos que têm ainda menos oportunidades que eu de visitar Pedome com regularidade.
Desde o alto de Tronco, passando o monte redondo, contornando a volta dos bacelos, a britadeira, a fontinha, todos estes locais que têm as histórias particulares de cada um e fazem a história de Pedome.
Está tudo aqui virtualmente condensado. E como os horizontes são abrangentes em Pedome, ainda sobra espaço para a aldeia que está a seguir e que por mera ilusão fotográfica se confunde com a cruz.
Sejam felizes (be happy, être heureux).

terça-feira, 17 de março de 2009

Eis que na despedida, já do alto de Tronco, depara-se-nos este panorama. É verdade, seja por solidariedade ou por mero acaso, Lebução também foi fusigado por um incêndio, no Domingo à tarde.
Desconheço mais pormenores porque o tempo escasseava e estava na hora de partir mas, quem sabe aparecem comentários reveladores das diligências tomadas pelas autoridades no sentido de preservar os bens e as vidas dos eleitores?

domingo, 15 de março de 2009

Quem diria. Nem se tinha ainda chegado ao meio de Março e aí estava o primeiro incêndio em Pedome. Um incêndio igual às outras dezenas que fustigaram o mato em redor nos últimos 30 anos. Começou no sítio do costume, na Fontinha e lá foi lavrando ao sabor do vento. Os suspeitos, os do costume.
Eram 19 horas quando começou e levou pouco mais de duas horas a que os bravos bombeiros de Lebução o conseguissem dominar.
Mas, eis que por volta da meia noite o desgraçado do incêndio se reacende. Na aldeia, a população cansada pela sementeira da batata ou abatida por mais uma derrota do Benfica, já dormia. Tocou a dois notívagos a preocupação. Desatam a telefonar para as entidades competentes e é aí que se percebe que viver no recôndito interior é um perigo.
De Vila Real, ao telefone diziam que não havia meios, os bombeiros de Lebução só trabalham de tarde, os de Valpaços estavam noutro incêndio e como o incêndio ainda estava a uns trezentos metros do concelho de Chaves, estes não poderiam intervir, nem sequer os da Castanheira que estavam a pouco mais de um quilómetro.
Perante a nossa incredulidade e persistência aconselharam-nos a ligar para a protecção civil de Valpaços que supostamente teria a jurisdição do assunto.
Aí então, veio ao de cima toda a inoperacionalidade do sistema. A Engª de turno responsável da protecção civil de Valpaços, depressa nos disse que não havia nada a fazer, não havia meios. Mostrando toda a incapacidade, seja por inutilidade própria ou por falta de autoridade que lhe permita fazer a coordenação dos meios, foi-nos claramente explicado que não havia mesmo nada a fazer. Perante os factos de que havia habitações em perigo, dada a proximidade, foi-nos então referido que seria contactado o Sr. Presidente da Câmara, o qual, por sua vez, deliberou que o assunto era dos Bombeiros que não havia.
Sorte a de Pedome que o vento mudou e o incêndio acabou por se extinguir senão o encontro do fim que este blog perspectiva, teria acontecido mais cedo.
Como diria o outro: E esta hem?

quinta-feira, 12 de março de 2009


Sítios há onde são doces e também naturalmente saborosos. Aquecem o corpo e a alma. Os de Pedome não são assim. Também saborosos, mas de carne, com mais sustento e igualmente maravilhosos. Estão prestes a chegar.
Sabe este blog que também se fazem por outras paragens, nomeadamente à volta da capital, em casa de alguns transmontanos. E pelas bandas do tio Sam? Será que depois da matança, também descobrimos que se fazem folares?
Venham eles.

domingo, 8 de março de 2009


"Março igualarço, a noite com o dia, o pão com o xarguaço". Rezava assim o provérbio que resumia a igualdade de Março. As noites tão longas como os dias, o centeio da altura do xarguaço. Resultado das alterações climatéricas ou do desgaste dos campos, o que é verdade, é que em Março, o centeio não tem mais que um palmo de altura. A seguir dá-se o milagre do adubo.

terça-feira, 3 de março de 2009

Ainda há cavaleiros em Pedome. Montando garbosos alazões ou simplesmente um alegre e manso burrito. No entanto e como tantas vezes no passado, aí vai o burrito subindo a rua, calmamente, depois do merecido pasto. Montado nele vai um dos heróis de Pedome, dos resisitentes que ainda vão fazendo a sua história.