terça-feira, 28 de outubro de 2008

O palheiro do Tio Luis. Uma lembrança de tempos idos. Da apanha do feno, da poeira que nos entranhava, nos secava a garganta que o Tio Luis depressa humedecia. O vinho, nem sempre óptimo, mas nunca em falta. O palheiro, tão baixo e com dois andares no interior, cheio de feno, cheio como um ovo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Deste palheiro há quem tenha comido um frango com tripas e penas, a faca era uma tampa das latas de sardinha, foi assado no meio de um capão de vides, com cinsa e tudo, a bebida como acompanhamento foi cachaça à luz de um candeeiro a petróleo, alguns conforme o comeram assim o deitaram fora, meu Deus, bons tempos não voltam